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Referência Galeria de Arte em Brasília
Os fios e a trama: Arte e Colecionismo

Os fios e a trama: Arte e Colecionismo

Mostra coletiva de acervo da Referência Galeria de Arte com curadoria de Márcio Tavares discute a importância da criação de coleções privadas, como forma de preservação do patrimônio artístico e de fomento à produção de conhecimento

Com obras de 27 artistas brasileiros que produzem desde os anos 1960, a Referência Galeria de Arte abre ao público no próximo dia 11 de dezembro, das 12h às 19h, a mostra “Os fios e a trama: Arte e colecionismo”. Com curadoria de Márcio Tavares, a exposição apresenta em três blocos geracionais um percurso da história da arte brasileira ao longo de cinco décadas em um exercício do pensamento colecionista que para além do desejo de acumular objetos de arte, move um sistema que produz constantemente questionamentos e conhecimento.

No dia 19 de dezembro, às 18h30, acontece uma conversa com o curador aberta ao público para falar de colecionismo e o sistema da arte. A mostra fica em cartaz até o dia 3 de março de 2018, com visitação de segunda a sexta, das 12h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte Bloco B Loja 11 – Subsolo, Brasília-DF. Telefone: (61) 3963-3501.

Na mostra que agora se apresenta na Referência Galeria de Arte, Márcio Tavares investiga o acervo da galeria em busca de um relato e os relatos dos relatos que conformam a trajetória ao longo de 22 anos de atuação no mercado de arte brasileiro. “Nesse percurso investigativo, encontramos a possibilidade de recontar parte da recente história da arte brasileira, sobretudo em sua transição do moderno ao contemporâneo, uma inclinação para a valorização da produção emergente e uma porosidade para o encontro entre a arte produzida no Centro-Oeste com a produção das demais regiões do país”, informa o curador.

A expografia proposta para a exposição apresenta as obras em justaposição, oferecendo diálogos e confrontos entre os trabalhos. O público encontrará uma organização da coleção, que visa estimular as melhores virtudes do gesto do colecionador. O curador diz que fazer uma exposição como essa remete ao ato de tecer, pois na construção das narrativas que conformam essa mostra, as obras expostas alinhavam os fios conceituais que costuram a trama de uma trajetória de construção de acervo “concebido para alimentar coleções e do desejo de registrar um percurso sensível de histórias da arte e com arte”.

O recorte feito pelo curador apresenta as obras dos artistas visuais Adriana Rocha, Adriana Vignoli, Alex Cerveny, Alex Flemming, Athos Bulcão, Carlos Vergara, Christus Nóbrega, Claudio Tozzi, David Almeida, Diego de Santos, Fernando Lucchesi, Galeno, Gê Orthof, Iole de Freitas, Jacques Faing, João Angelini, Leda Catunda, Patrícia Bagniewski, Paulo Whitaker, Pedro Gandra, Pitágoras Lopes, Ralph Gehre, Raquel Nava, Rodrigo de Almeida Cruz, Samico, Virgílio Neto e Walter Goldfarb.

Das obras dos 27 artistas selecionados, quatro pertencem à coleção privada da marchand Onice Moraes. O curador Márcio Tavares lembra que a paixão e o fascínio pelos objetos, a identificação e o interesse por práticas artísticas são bases da formação do colecionismo e colocam questões fundamentais sobre a formação do gosto, sobre dispositivos psicológicos na relação com a arte e, evidentemente, acerca da articulação entre o mundo econômico e o mundo cultural na conformação do sistema de arte. “A formação de uma coleção ou de um acervo assume uma tomada de posição sobre o mercado de arte, a preservação do patrimônio artístico, a projeção da produção emergente e até mesmo sobre a hierarquização social dos valores estéticos”, completa.

Sobre o curador

Márcio Tavares (Brasil, 1985) é historiador, curador e editor. Graduado e mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutorando em Arte pela Universidade de Brasília (UnB). No âmbito acadêmico, desenvolve pesquisas sobre a materialização da memória por meio da arte e do cinema na América do Sul. Foi Coordenador de Memória, História e Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Diretor do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Diretor do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, do Memorial do Rio Grande do Sul e fundador e primeiro diretor do Museu dos Direitos Humanos do Mercosul (MDHM). Atualmente é membro do Conselho de Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul e do Conselho Curador do Theatro São Pedro (Porto Alegre/Brasil). Foi editor de livros e da revista Texto na área de cultura e arte. Organizou o seminário internacional Semana da Democracia em 2014. Foi curador de mais de uma dezena de exposições, tais como Deus e Sua Obra no Sul da América: A Experiência dos Direitos Humanos Através dos Sentidos, realizada pelo MDHM, e Manifesto: Poder, Desejo, Intervenção, exibida no Museu de Arte do Rio Grande do Sul ambas em 2014. Foi Curador-adjunto da 10ª Bienal do Mercosul – Mensagens de Uma Nova América.

Serviço:

Os fios e a trama: Arte e colecionismo

Mostra coletiva de acervo
Curadoria: Márcio Tavares
Abertura: De 11 de dezembro de 2017
Horário: das 12h às 19h
Visitação: Até 3 de março de 2018
De segunda a sexta, das 12h às 19h
Sábado, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre para todos os público

Conversa com o curador e visita à exposição
Quando: 19 de dezembro, às 18h30
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre para todos os público

Local: Referência Galeria de Arte
Endereço: CLN 202 Bloco B Loja 11 – Subsolo Asa Norte – Brasília-DF
Telefone: (61) 3963-3501
E-mail: referenciagaleria@gmail.com
Facebook / @referenciagaleria
Instagram / @referenciaarte

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Claudio Tozzi

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