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Referência Galeria de Arte em Brasília
Eko-Be

Ilhas mobílias | mostra individual de Marcela Campos Ekó-Bé | Coletiva de Alessandra França, Diô Viana e Osvaldo Gaia

No dia 4 de março, sábado, a partir das 17h, a Referência Galeria de Arte inaugura simultaneamente duas mostras inéditas. Na Sala Principal, a artista visual brasiliense Marcela Campos apresenta em sua primeira exposição individual “Ilhas mobílias”, com pinturas, instalações, vídeos e objetos e curadoria de Raissa Studart. Na Sala Acervo, Alessandra França, Diô Viana e Osvaldo Gaia participam de mostra coletiva de artistas amazônicos “Ekó-Bé”, com curadoria de Paulo Vega Jr, que celebra o hoje e as ancestralidades em Fotografia, colagem, objetos, impressões, desenho, escultura e pintura. As mostras ficam em cartaz até o dia 8 de abril, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e no sábado, das 10h às 15h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte, Bloco B Loja 11, Subsolo, Brasília-DF. Telefone (61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111. No Instagram @referenciagaleria.

Ilhas mobílias | de Marcela Campos
Curadoria | Raíssa Studart
Sala Principal
Em sua primeira mostra individual, Marcela Campos leva o espectador a se aproximar dos objetos e das imagens para se deter nos pequenos detalhes, desejar tocar e mergulhar em um universo em miniatura que abriga surpresas e memórias.  A artista comenta que a poética da construção vem do repertório infantil, um universo de miniaturas guardado dentro de caixa preta. Caixas que guardam brinquedos - brinquedos que guardam água. “O visitante envolve-se nesse processo como um explorador procurando entre as pequenas escalas o reflexo no espelho, o funcionamento das máquinas de vapor e o revelar do objeto congelado”.

Ponto de partida para a mostra, os chamados circuitos híbridos fechados são formados por casinhas de boneca e pequenos objetos como cadeiras cercadas de água turva e névoas. As pinturas em pastel seco sobre papel oferecem perspectivas diferentes sobre os microobjetos. Os azulejos surgem das lembranças da hora do chá com as bonecas e as louças de brinquedo e a coleção das louças da família que atravessa gerações.

A curadora da mostra ressalta que “no vídeo, nas pinturas e nos objetos existe um desejo de suspender o tempo, um desejo de um ciclo da água que dê vida, que mantenha essas imagens e gestos passados. Águas de uma memória antiga, informe e em fluxo. A água através do tempo liga a infância ao agora”. É um convite para testemunhar as águas derretendo, as águas correntes, a água neblina. “A casa molhada: um espaço para intimidade, quase prendo a respiração para dar mais espaço ao seu silêncio. O princípio da vocação de brincar de montar casa, de construir cômodos, de deixar fluir. A água tem disso de ser um lugar de se perder, de trazer consigo a imensidão”, completa Raíssa Studart.

Sobre a artista e a curadora
Marcela Campos é licenciada em Artes Plásticas e pós-graduada em História da Arte pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Sua pesquisa individual é pautada em pintura, performance e vídeo. Com seu trabalho individual já participou das mostras “Até onde a vista (des)cansa” (DF; 2022); “Ar (Acervo Rotativo)” (SP; 2021), “Boas-vindas” (DF; 2021), “Fazer caminhos” (DF; 2021), “Fora do Eixo” (DF; 2017), “Salão de Arte Dulcina de Moraes” (DF; 2014), “Salão de Arte do Mato Grosso do Sul” (MS; 2012). É fundadora do grupo TresPe (Programa de Pesquisa em Performance), um coletivo formado por professores e estudantes da faculdade de artes Dulcina de Moraes. Esse trabalho tem suas atividades iniciadas no segundo semestre de 2011, busca através da produção poética, a pesquisa e aprofundamento das questões da performance, participando de Transborda Brasília (DF; 2015), Diálogo sobre o Feminino (DF; 2016), prêmio do Salão de Jataí (GO; 2012).É membro do Grupo EmpreZa (GO) desde 2012, tendo participado intensamente das suas últimas atividades como: Prêmio Marcantonio Vilaça (SP;2015), Darkmofo (Tasmânia;2017), Terra Comunal: Marina Abramovic (SP;2015).

A curadora Raissa Studart nasceu e vive em Brasília. Artista multidisciplinar e pesquisadora, é integrante do grupo Pé Vermelho (Planaltina - DF). Doutoranda e mestre em Artes Visuais na Universidade de Brasília, na linha de Deslocamentos e Espacialidades. Participa de exposições coletivas desde 2017 e, em 2021, realizou sua primeira exposição individual no Museu Nacional da República, em Brasília. Foi selecionada ao 2º Prêmio de Arte Contemporânea Vera Brant em 2019.

Ekó-Bé | de Alessandra França, Diô Viana e Osvaldo Gaia
Curadoria | Paulo Vega Jr.
Sala Acervo

Do tupi antigo falado pelos povos originários das praias atlânticas ao Amazonas, “Ekó-Bé” evoca em sua essência o existir, estar vivo, morar. É a partir da relação entre língua, linguagem e territorialidade que o curador Paulo Vega Jr. estabelece as bases para reunir em um único espaço os trabalhos de três artistas amazônicos de localidades tão diferentes entre si como as técnicas com que trabalham. O tupi antigo, hoje, uma língua extinta, foi a língua mais falada no território que veio a ser conhecido como Brasil, tendo exercido enorme influência na composição da identidade brasileira. “Mesmo extinto, o tupi faz parte da cultura brasileira devido à contribuição e legado tanto para a botânica, culinária, geografia, história, medicina, zoologia, quanto para o nosso vocabulário cotidiano. É no ponto de contato entre culturas, ideias e modos de ser aparentemente opostos, o ancestral e o contemporâneo, em que ocorre a exposição coletiva Ekó-Bé”, diz o curador.

Alessandra França, natural de Itacoatiara (AM); Diô Viana, natural de Santarém (PA); e Osvaldo Gaia, natural de Belém (PA). Os três artistas têm a experiência e a vivência amazônica como ponto de partida para o desenvolvimento de suas poéticas e produção de suas obras. É através do “ser amazônico” que França cose, entremeia e justapõe narrativas íntimas e memórias paisagísticas próprias e de terceiros; que Gaia rigorosamente sintetiza, sem perder o índice do real, paisagens e utensílios incrustados no cotidiano e no inconsciente amazônicos; e que Viana desacelera o tempo ao ponto de poder imprimir e registrar, em camadas, as minúcias do espaço e da natureza observados. Dessa forma, os artistas Alessandra França, Diô Viana e Osvaldo Gaia, bem como suas obras presentes na exposição, potencializam o “ser amazônico” ao alçá-lo a um ponto de inflexão e de universalização, ou seja, “o estar vivo”.

Sobre os artistas e o curador
Alessandra França é artista visual, de Itacoatiara (AM), com um trabalho autoral na fotografia experimental, voltado para memórias. Depois de passar por Rio de Janeiro e Brasília, vive e trabalha em Manaus. Inspira-se na literatura, na cultura popular, na história oral, música e artes plásticas. Participou de exposições coletivas e individual no Brasil e no Exterior.

Diô Viana nasceu em Santarém (PA). Estudou pintura, desenho e gravura no Museu de Arte Moderna-MAM do Rio de Janeiro. Frequentou os ateliês de gravura e pintura da Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro. Diplomado em MDA-Métier d’art em gravura na École Supérieur Estienne em Paris, França.  Foi professor de gravura no ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro de 1993 a 1997. Trabalhou como impressor para Fayga Ostrower, Marília Rodrigues, sociedade dos amigos dos Museus Castro Maia, entre outros. Recebeu prêmio de gravura no Arte Pará e no concurso de gravura Orlando Dasilva, prêmio de desenho no 9º salão do desenho Brasileiro e grande prêmio de pintura no Salon Realités Nouvelles, na França. Expôs individualmente no BACI- EUA, no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro MNBA, Casa França-Brasil no Rio de Janeiro, Espaço Sérgio Porto no Rio de Janeiro, MAB- Museu de Arte de Brasília, Museu Nacional da República – Brasília, Paço Imperial – RJ, Galeria Gravura Brasileira - SP entre outras. Atualmente vive entre o Rio de Janeiro e a França.

Natural de Belém (PA), Osvaldo Gaia vive e trabalha no Rio de Janeiro. Escultor, pintor e designer, sua formação artística foi se constituindo através de pesquisa e experimentações dentro do universo amazônico com elementos que se identificam como estruturas escultóricas, porém num escopo abrangente e perceptível da forma, em relevos, texturas e transparências. Detêm-se conceitualmente em questões sociais, arquitetônicas, econômicas e relacionadas a fluxos, origens, identidades e ferramentas ligadas à vida ribeirinha, de onde tirar sua inspiração sua produção tem forte recorte orgânico, porém de extremo rigor construtivista e grande teor simbólico. Expõe desde 1975, participando de mostras coletivas e individuais no Brasil e exterior, sua produção artística abrange desde pequenos objetos a instalações e intervenções urbanas.

Artista, curador, pesquisador e professor, natural de Rio Grande/RS, Paulo Vega Jr. é licenciado em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul (2008), Mestrado em Artes pela Universidade de Brasília (2013) e Doutorado em Artes pela Universidade de Brasília (2018). Fez seu Estágio Doutoral na Universidade de Varsóvia, no Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos. Pesquisador-membro do GEPPA – Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Artísticas da Universidade de Brasília, seus principais temas de interesse são: Arte Conceitual – anos 1960/1970; Arte Contemporânea; Arte Neoconceitual/Pós-conceitual; Autobiografia; Conceitualismo Romântico; Cotidiano; Identidade; Memória; Relação Arte/Vida.

Serviço:
Ilhas mobílias
De | Marcela Campos
Objetos, pinturas, instalação e vídeos
Curadoria | Raíssa Studart
Onde | Sala Principal

Ekó-Bé
De | Alessandra França, Diô Viana e Osvaldo Gaia
Fotografia, colagem, objetos, impressões, desenho, escultura e pintura
Curadoria | Paulo Vega Jr.
Onde | Sala Acervo

Abertura | 04 de março, sábado, das 17h às 21h
Visitação | Até 08 de abril | De segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 15h
Entrada | Gratuita
Classificação indicativa | Livre para todos os públicos
Endereço | 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo - Asa Norte – Brasília-DF
Telefone | (+55 61) 3963-3501
Wpp | (+55 61) 98162-3111
E-mail | referenciagaleria@gmail.com
Facebook | @referenciagaleria
Instagram | @referenciagaleria

Informações para a imprensa:
Agenda KB Comunicação
Contato: Luiz Alberto Osório
E-mailluiz.alberto@agendakb.com.br
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