(61) 3963-3501  |  (61) 98162-3111
Referência Galeria de Arte em Brasília

O que é a arte conceitual e como ela surgiu?

A arte conceitual é um tipo de produção artística que muitas vezes intriga o público. Mesmo que tenha surgido por volta dos anos 60, ainda hoje confunde e atordoa parte das pessoas que se depara com ela.

Isso acontece pois essa é uma vertente da criação que privilegia a ideia e não a forma. Ou seja, os artistas procuram expressar conceitos e concepções acerca de um assunto, não se preocupando se a estética irá agradar visualmente ou não. Para eles, o que importa é a linguagem, a comunicação, produzindo obras que instiguem questionamentos e reflexões.

O termo “arte conceitual” surgiu oficialmente durante as práticas do Grupo Fluxus, sendo criado em 1961 por Henry Flynt, artista e filósofo norte-americano.

Fluxus foi um grupo de artistas de diversos países que atuou a partir dos anos 60 e tinha como objetivo questionar o mercado da arte, trazendo muitas influências do movimento de vanguarda dadaísta.

Além da crítica ao mercado artístico, eles propunham ainda uma “anti-arte” ou “arte-ideia” e uma ruptura com o formalismo e tradição.

Participaram desse movimento artistas consagrados como Yoko Ono, Joseph Beuys, George Maciunas, John Cage, dentre outros.

Ceiling Painting, de 1966, de Yoko Ono

Uma das obras conceituais famosas de Yoko Ono, por exemplo, é Ceiling Painting, uma instalação em que ela apresenta uma escada, uma lupa, e no teto a palavra “sim”.

Mas podemos dizer que os primeiros trabalhos conceituais surgiram com os chamados “ready mades”, aquelas peças artísticas que nada mais são do que objetos industrializados que, tirados de seu contexto original e colocados como obras de arte, ganham novos significados e valores.

A Fonte (1917) – obra atribuída à Marcel Duchamp

Um exemplo é a célebre Fonte, um mictório enviado por Marcel Duchamp para uma exposição em 1917 sob o pseudônimo de R. Mutt. Tudo indica que essa obra atribuída à Duchamp, na verdade, foi ideia de uma artista dadaísta polono-alemã, a Elsa von Freytag Loringhoven, que acabou invisibilizada pela história da arte.

O pão nosso de cada dia (1978), de Anna Bella Geiger

No Brasil, esse tipo de arte também esteve presente na cena cultural já nos anos 60. Artistas que se destacaram foram Cildo Meireles, Artur Barrio, Mira Schendel, Anna Bella Geiger, Regina Silveira, Nelson Leirner, e muitos outros.

O que é a arte conceitual e como ela surgiu?

A arte conceitual é um tipo de produção artística que muitas vezes intriga o público. Mesmo que tenha surgido por volta dos anos 60, ainda hoje confunde e atordoa parte das pessoas que se depara com ela.

Isso acontece pois essa é uma vertente da criação que privilegia a ideia e não a forma. Ou seja, os artistas procuram expressar conceitos e concepções acerca de um assunto, não se preocupando se a estética irá agradar visualmente ou não. Para eles, o que importa é a linguagem, a comunicação, produzindo obras que instiguem questionamentos e reflexões.

O termo “arte conceitual” surgiu oficialmente durante as práticas do Grupo Fluxus, sendo criado em 1961 por Henry Flynt, artista e filósofo norte-americano.

Fluxus foi um grupo de artistas de diversos países que atuou a partir dos anos 60 e tinha como objetivo questionar o mercado da arte, trazendo muitas influências do movimento de vanguarda dadaísta.

Além da crítica ao mercado artístico, eles propunham ainda uma “anti-arte” ou “arte-ideia” e uma ruptura com o formalismo e tradição.

Participaram desse movimento artistas consagrados como Yoko Ono, Joseph Beuys, George Maciunas, John Cage, dentre outros.

Ceiling Painting, de 1966, de Yoko Ono

Uma das obras conceituais famosas de Yoko Ono, por exemplo, é Ceiling Painting, uma instalação em que ela apresenta uma escada, uma lupa, e no teto a palavra “sim”.

Mas podemos dizer que os primeiros trabalhos conceituais surgiram com os chamados “ready mades”, aquelas peças artísticas que nada mais são do que objetos industrializados que, tirados de seu contexto original e colocados como obras de arte, ganham novos significados e valores.

A Fonte (1917) – obra atribuída à Marcel Duchamp

Um exemplo é a célebre Fonte, um mictório enviado por Marcel Duchamp para uma exposição em 1917 sob o pseudônimo de R. Mutt. Tudo indica que essa obra atribuída à Duchamp, na verdade, foi ideia de uma artista dadaísta polono-alemã, a Elsa von Freytag Loringhoven, que acabou invisibilizada pela história da arte.

O pão nosso de cada dia (1978), de Anna Bella Geiger

No Brasil, esse tipo de arte também esteve presente na cena cultural já nos anos 60. Artistas que se destacaram foram Cildo Meireles, Artur Barrio, Mira Schendel, Anna Bella Geiger, Regina Silveira, Nelson Leirner, e muitos outros.

Veja também

Artigos relacionados

plugins premium WordPress
Claudio Tozzi

Fique por dentro do mundo das artes

Deixe o seu e-mail abaixo e continue atualizado com o melhor conteúdo sobre arte, nossas novidades e eventos.